Não é a música que faz o Estilo e sim a interpretação da bailarina

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Estilo é uma palavra que corre nas aulas de Dança do Ventre como água em cachoeira! Mas nem sempre a professora tem consciência exata do que esse termo pode significar! 

Estilo Pessoal
É uma motivação interna que se manifesta individualmente como resposta aos estímulos musicais, à memória pessoal e muscular de cada corpo dançante. O seu corpo, enquanto estrutura única, se manifesta através da dança de uma forma singular. Acrescentando a sua personalidade, as suas emoções particulares em relação as batidas rítmicas, ao contato com o véu etc...
Independente do estilo classico, moderno, folclore, cada bailarina tem sua identidade corporal definida e distinta das demais. 


Estilo Técnico/Coreográfico
Randa Kamel
Aqui entram as confusões, porque a técnica da Dança do Ventre vêm sendo apurada e sofrendo uma evolução contínua ano após ano. Novos passos e combinações são criados e repassados rapidamente em festivais e workshops pelo mundo todo. 

Com a internet a velocidade das informações é tão rápida que muitas vezes quem está começando a estudar a dança, não tem tempo de assimilar e compreender a linha histórica dos movimentos. Muitas vezes a professora também não tem essa noção, porque ela aprendeu assim: repetindo, copiando passos, combinações e coreografias, sem estudar o que ela estava dançando.

Aqui vai um exemplo: a nossa estrela egípcia Randa Kamel, assim como a Dina, têm um estilo de interpretação conhecido como: egípcio moderno. Mesmo que elas interpretem um clássico de Oum Khultum, as combinações selecionadas serão contemporâneas. 


Elas são resultado de todo um movimento cultural e musical, iniciado nos anos 60, conhecido pela reinvenção  do Sha'abi também chamado de Al Jeel, com algumas diferenças, mas enfim, a re-estruturação da cultura popular com as influências ocidentais, do Jazz, do Rock, do Funck, dos ritmos latinos, tendo cantores conhecidos mundialmente como Amr Diab (Al Jeel) e Hakim (Sha'abi).
Taheya Karioka

O estilo que podemos chamar de Clássico dançado por Samia Gamal, Taheya Karioka, Najwa Fouad, possuía uma elegância característica do período em que a Danca Oriental procurava se adequar ao glamour cinematográfico da era dourada e interpretavam, por exemplo, Oum Khultum que cantava maravilhosamente melodias orquestradas, com cadência erudita clássica.




Essa discussão é longa, mas aqui vai uma dica, cada aula deve ter um tempo definido para o estudo da história. Pelo menos um vídeo deve ser passado e discutido pela professora para que suas alunas saibam distinguir e optar pelo estilo que mais se adequam.

)O(
isis zahara
















2 comentários:

  1. Isis mais uma vez obrigada por tudo que você disponibiliza em seu blog!

    O novo layout é muito lindo!!!!!!!!!!!! Adorei

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