Mulheres do Sahara
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Ao visitar uma das famílias beduínas, que se alojam na periferia da cidade de Hugharda, Egito, no limite oriental do Sahara, atentei-me pela rusticidade extrema e uma vaidade sutil que ressalta a pobreza naquelas mãos precocemente envelhecidas.
Não são tuaregs, são mulheres imigrantes do Golfo Pérsico, beduínas da Arábia que num passado muito antigo adoraram deusas, dançaram com os cabelos ao vento e agora fazem pão para os turistas que as visitam.
Tenho alguns escritos sobre a vida nas arábias, uma pesquisa sobre as danças pré-islâmicas e ao vê-las, em realidade, sentadas sobre as areias, senti poucas mudanças daquelas em que construí no papel.
Escrevi sobre um força que resiste nas sombras, abaixo do poder masculino, que percorre a vida, de forma escondida como a própria víbora que desliza sem ser vista. Assim é, reunidas sob as tendas, na escuridão das roupas, em silêncio.
)O(
Não são tuaregs, são mulheres imigrantes do Golfo Pérsico, beduínas da Arábia que num passado muito antigo adoraram deusas, dançaram com os cabelos ao vento e agora fazem pão para os turistas que as visitam.
Tenho alguns escritos sobre a vida nas arábias, uma pesquisa sobre as danças pré-islâmicas e ao vê-las, em realidade, sentadas sobre as areias, senti poucas mudanças daquelas em que construí no papel.
Escrevi sobre um força que resiste nas sombras, abaixo do poder masculino, que percorre a vida, de forma escondida como a própria víbora que desliza sem ser vista. Assim é, reunidas sob as tendas, na escuridão das roupas, em silêncio.
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