Gordinhas podem e devem Dançar! parte 01
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Acabei de receber mais um e-mail com questões do tipo:
Gordinhas podem dançar?
Não ficarei horrível tremendo todas as minhas gordurinhas enquanto uma magrinha exibirá os tanquinhos perfeitos?
Não me sinto bem no meio de siluetas alongadas e odeio me ver dentro de um roupa de ginástica!
Para começar, retirem todas essas inquietações da cabeça, até recentemente a Dança Oriental exibia bailarinas dentro do padrão de beleza árabe que consiste em um ventre farto em relaçãos à estrutura óssea.
A cultura Ocidental tem uma tendência em valorizar a idéia de fragilidade feminina dispondo a mulher sempre menorzinha, lânguida e menos forte que o homem. Isso é um padrão cultural moderno, no passado não foi assim, a beleza estava relacionada à exuberância das formas redondas.
Independente dos padrões somos diferentes tipos de beleza, gordinhas, magrinhas, baixinhas, altas, morenas, loiras, ruivas, orientais, o que vale destacar como importante é a saúde!
Seja uma pessoa saudável! Os desequilíbrios alimentares são um problema e o sedentarismo também assim como o excesso de exercícios é uma obsessão doentia que deve ser tratada.
Mas, falamos aqui de formas arredondadas, que são normais, devido a uma herança genética, a uma estrutura óssea mais pesada.
A dança fará você observar-se melhor, e quando isso acontece acabamos descobrindo belezas escondidas em nós mesmas! Aprendendo a amar-se a si própria você valorizará mais a sua saúde em detrimento da aparência física (independente de ser magra ou gorda) e sua beleza virá de dentro para fora.
E pensando bem, padrões de beleza sempre buscaram o impossível: em épocas em que os alimentos eram mais raros e grande parte da população vivia na miséria o modelo era ser gordinha; em tempos atuais em que a sociedade tornou-se definitivamente sendentária e que o alimento é mais fácil de ser adquirido, o padrão valoriza um corpo desnutrido.
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