Isis Zahara vai ao Egito e conta um pouco de sua história

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Salam Malaykun!

Não fui ao Egito para ver as pirâmides, sobrevoei o Nilo e desci em Hugharda, 436 km ao sul de Suez, na boca do Mar Vermelho.

Foram alguns dias entre as areias do Sahara onde pude vivenciar o vazio, a inconstância das areias, a Fata Morgana. Vi as mulheres beduínas em sua rotina rústica de muitos afazeres, mas não vi seus rostos. Os beduínos atualmente têm uma tarefa difícil em manter-se nômades, seguir suas tradições à margem de culturas crescentes e globalizadas. A exposição da vida e dos hábitos cotidianos aos turistas é uma constante e às vezes faz da paz beduína um espetáculo de circo.

As danças egípcias são especiais, delicadas, particularmente alegres e enriquecem a vista com o colorido das roupas. Os rituais são pesados, secretos, proibidos, têm incorporações totemicas, animalescas.

A dança do ventre é uma dádiva, assim como o Nilo, fluente, dócil e sensual, pude assistir bailarinas clássicas que ainda dançam ao estilo de Samia Gamal, Taheya e Souhair Zaki.

Ainda me impressiono com a Tannura, por mais que tenha assistido diversas vezes em minha vida. O ritmo, as saias e a figura masculina em constante giro me remetem a um caleidoscópio humano.

A culinária é uma das minhas preferidas, os mezes com tahina, homos e babaghanouji, o tabule baladi. A sopa típica Moloukheya com pão baladi....

Termino aqui o post pelo tempo, mas minha história sobre a viagem continuará com mais detalhes....

Shokran

Ma'asalama
Isis Zahara

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